domingo, 30 de janeiro de 2011

Na folia com Dedo de Moças

A Dedo de Moças Editoras participou, no sábado, 29, de dois eventos bem divertidos. Primeiro, o aniversário da jornalista Juliana Bonfim. E depois o bloco Matou a Pau...ta, o bloco de pré-carnaval dos jornalistas.


Veja quem está na folia com Dedo de Moças:


http://picasaweb.google.com/100627081762329735341/DedoDeMocasNaFolia?authkey=Gv1sRgCMauzp-z_umABA#

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Dedo de Prosa

A partir desta quinta-feira, 27, a coluna Dedo de Prosa será publicada semanalmente neste blog. A coluna trata de assuntos relacionados ao mundo dos livros, das revistas, das coisas escritas. 
Em notas - curtas ou longas - vamos falar sobre o mercado editorial, sobre os escritores, sobre o universo livresco e literário, com dicas, novidades, curiosidade, alguma opinião, e o que mais couber neste espaço. 
Quem assina a coluna é a jornalista Cristina Carneiro. Dicas, novidades e outros podem ser enviados para o e-mail crica.carneiro@gmail.com


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Dedo de Prosa

Por Cristina Carneiro
crica.carneiro@gmail.com
@criscalina




Llosa em defesa do romance

A Revista Piauí, em sua edição 37 (outubro, 2009), publicou um ensaio de Mario Vargas Llosa (à época, ainda não agraciado com o prêmio Nobel de Literatura) em defesa do romance. Ou melhor, em defesa do romance, da literatura, do livro, do futuro das coisas.

No ensaio, Llosa defende a literatura como uma espécie de denominador comum da experiência humana, em que “os seres vivos se reconhecem e dialogam, independentemente de quão distintas sejam suas ocupações e seus desígnios vitais, as geografias, as circunstâncias em que se encontram e as conjunturas históricas que lhes determinam o horizonte”.

Outra idéia interessante do texto é quando Vargas fala sobre a importância da literatura para nossa capacidade/força de expressão. “Uma humanidade sem romances, não contaminada pela literatura, se pareceria com uma comunidade de tartamudos e afásicos, atormentada por problemas terríveis de comunicação causados por uma linguagem ordinária e rudimentar.”

O então futuro Nobel de Literatura analisa ainda outras questões relacionadas à literatura, ao poder da literatura. Vale a pena ler Em defesa do romance no link http://revistapiaui.estadao.com.br/edicao-37/questoes-literarias/em-defesa-do-romance/.


Um livro: Os Maias

Em determinado momento do romance-obra-prima de Eça de Queiroz, Os Maias, Carlos da Maia reclama de um infindável bordado que Maria Eduarda insiste em fazer durante suas visitas. Maria Eduarda retruca dizendo que o bom de certas coisas é estar sempre a fazê-las. Ao que Carlos diz: “Há coisas que só existem quando se completam, e só então dão a felicidade que se procurava nelas.”

Pois Os Maias é uma dessas coisas às quais Carlos se refere. Demora-se na leitura de um tomo com 698 páginas (edição da Ediouro). Demora-se ao ponto de leitores mais avexados ou menos treinados a longas leituras desejar largar o livro, abandoná-lo, se enganando por acreditar que até o ponto em que se leu já rendeu o que tinha de render. Mas não. Deve-se insistir, e resistir aos momentos menos voltados à história central do romance. Afinal, em Os Maias, Eça quis fazer um retrato completo da sociedade portuguesa da época.

Escrito em 1888, e atual como todo clássico, Os Maias deve ser lido até o fim para proporcionar toda felicidade é capaz de dar. Depois de lê-lo, pode-se ainda passar uns dias depurando a história assistindo à minissérie, que foi ao ar em 2001, pela Rede Globo, e está disponível nas locadoras. A minissérie é quase completamente fiel ao livro, com uma mudança no final, mas que não altera o desfecho, nem tira o prazer da obra.

A comunicação no Planalto

No Planalto, com a Imprensa, organizado por André Singer, Mário Hélio Gomes, Carlos Villanova e Jorge Duarte, é um daqueles livros que os interessados por comunicação, política, memória e bastidores podem se interessar. No Planalto, com a Imprensa traz 24 entrevistas com ex-secretários de Imprensa e porta-vozes de presidentes da República desde o governo de JK até o governo Lula.

Lançado em setembro de 2010 pela Editora Massangana, da Fundação Joaquim Nabuco, com apoio da Secretaria de Imprensa da Presidência da República, o livro é composto por dois volumes. No primeiro volume, à exceção de Autran Dourado, que foi assessor de JK, todos os demais porta-vozes são da ditadura militar. No segundo volume, os entrevistados são secretários e porta-vozes dos presidentes da fase democrática.


segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Lançamento: A rabeca encantada de Violina

O livro é a estreia de Adriana Alcântara na literatura infantil

Quem nunca ouviu que a música é o remédio das almas? A menina Maria Violina das Notas de Poucas Bolinhas não só conheceu o ditado, como acreditou nele. E ao conhecer sua história, os pequenos leitores começam a se envolver também na magia da música e, principalmente, da menina. Maria Violina é a primeira criação da escritora Adriana Alcântara, que lança no dia 28 de janeiro, às 17h30h, na Livraria Cultura, o livro A rabeca encantada de Violina. Haverá contação de histórias durante o lançamento.

A inusitada história da garota e sua rabeca encantada foi criada a partir da paixão da autora tanto pela música e pelos "causos" do interior. "A história de Maria Violina surgiu de uma grande paixão pela música tocada e cantada e por um excessivo apego às coisas simples do interior, suas pessoas e seus costumes", conta Adriana, que guarda na lembrança a infância vivida na cidade de Ubajara, na Serra da Ibiapaba.

"Cresci no interior e minha infância foi permeada por brincadeiras e histórias fantasiosas que passam de boca em boca ou são inventadas de acordo com a ocasião. Exercito ainda hoje isto com meu filho quando conto fatos que vivi, dando asas à imaginação", complementa, dando as pistas sobre o que o pequeno leitor vai encontrar ao conhecer Maria Violina.

Adriana diz ainda que a escolha da rabeca ocorreu por acreditar ser este um instrumento verdadeiramente mágico, com seu som forte e puro. "Soa como um lamento ou como um grito de alegria, tem a simplicidade do matuto e a segurança dos eruditos", pontua. Formada em Direito, pela Universidade Federal do Ceará, Adriana se inicia agora na literatura infantil. O primeiro livro já estava na gaveta há algum tempo, com ele em vias de ser lançado, ela já tem novas ideias para continuar a saga de Maria Violina.

A narrativa ganhou cores e formas nos traços do ilustrador e designer Ramon Cavalcante. "Ramon é uma figura de coração aberto aos desenhos e animações. Ele capta o sentido da estória como se entrasse nela para saber como é cada personagem", descreve. O prefácio é assinado pelo jornalista e escritor Demitri Túlio, que com suas crônicas figura na galeria de autores preferidos de Adriana.

SERVIÇO:
O que: Lançamento do livro A rabeca Encanta de Violina.
Quando: dia 28 de janeiro, às 17h30.
Onde: Na Livraria Cultura

FICHA TÉCNICA:
A rabeca encantada de Violina.
Adriana Alcântara.
Dedo de Moças Editora.